terça-feira, 9 de julho de 2013

Apenas uma cadeira de rodas!

Oi  gente!

Sabe quando a gente fica feliz por ter um blog, ego narcisista aflorado, mas sem brincadeira, o blog é uma das coisas mais legais e bonitas que eu tenho. Muita gente fala e se reconhece nos meus posts, que ri, chora, (tá gente, eu deixo rs) que eu ajudei em tal situação. Isso  tudo é muito bacana, saber que de alguma forma eu ajudei uma pessoa enfrentar alguma dificuldade, pois dificuldades que não faltam na vida de um cadeirante. Saindo desse mundo virtual e entrando para o real. Alguns meses atrás estava eu  em uma cidade vizinha em um domingo de família, sabe como é quando a parentada se reúne, muita conversa, risadas, comidas e assim vai.  Então, eu estava lá sentada na minha cadeira de rodas, quando de repente para um carro em frente da casa da minha tia, um senhor sai do carro abre a porta do caroneiro e uma senhora sai do mesmo com muita dificuldade, esse casal vem andando de braços dados, ele segurando ela até onde estávamos. Bom, a conversa continua normalmente e eu sentada em minha cadeira vermelha. O senhor começa a puxar conversa comigo, me pergunta o que aconteceu por eu estar sentada ali. Conversa vai e conversa vem também falou sobre a doença da mulher dele, e assim terminamos a tarde com muita conversa de "estrupiadas".  Depois de algum tempo minha Tia falou que a senhora em questão não aceitava a doença, e o marido já tinha feito de tudo para comprar uma cadeira de rodas e nem muletas ela usava. Também falou que como pode uma menina de 28 anos (gostei da idade rs) ser tão alegre, extrovertida (melhor parar com os elogios, pois ficarei muito convencida rs) em uma cadeira de rodas. Depois disso tudo, ela resolveu aceitar a cadeira e até a encomendou. Eu sei que isso não é nada, perto do que acreditamos realmente, mas ao menos as minhas palhaçadas, tolices e "lesadices" ajudou uma pessoa.  O que estamos fazendo aqui? Bem, isso não tem resposta. O que a gente leva é o que fazemos de bom, eu acredito nisso, em uma força maior. Por isso não reclame, não seja infeliz, acredite em você e que tudo tem seu tempo certo. Não tenha uma vida mais ou menos, mas sim uma vida inteira e não se arrependa das escolhas que você fez, pois essas escolhas te fazem único(a).

Beijo grande!

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