Sabe aquele livro que você começa a ler e a vontade de saber o fim é imensa, então esse é um deles. Você ri, chora, e dá gargalhada
junto com a autora. É um livro leve que revela os pensamentos e a vida de uma
menina de 19 anos, onde uma doença colocou a cadeira de rodas no caminho da sua vida. (realidade de muitos jovens no nosso Brasil seja por alguma
doença ou acidente). Sem esconder a vontade de desistir, este relato
autobiográfico traz humor e esperança das situações difíceis e também não
poderia faltar à tragédia, como parte da vida de uma cadeirante, pois só quem
senta em cima dessas rodas sabe realmente o que a realidade. Não tem palavras
para explicar os sentimentos que passam por nossa cabeça, alegria, tristeza
tudo ao mesmo tempo, mas nós seres humanos somos pessoas adaptáveis e adaptar a
nova realidade é o começo. Juliana Carvalho, com muito humor conta os desafios do
dia-a-dia. Sem falar das "Las Turbinadas" (risos) Ela também
conta seus amores e desamores. Recomendo muito esse livro, seja cadeirante ou não,
pois na vida temos que seguir um caminho, não importa se seja fácil ou
difícil o importante é percorrer até conseguir os nossos sonhos.
Como ela mesma relata no livro, Juliana Carvalho passou cinco anos da sua vida "assexuada" e foi no Sarah que conheceu o primeiro parceiro pós-lesão. Desde 2001 ela está em uma cadeira de rodas. "Eu vivi relações antes e depois de estar numa cadeira de rodas. O curioso é que, depois da lesão, tive um dos melhores orgasmos da minha vida. Tem muita mulher que anda, e nunca soube o que é isso. Mesmo com limitações, o tesão é o mesmo, a capacidade de dar e receber prazer também", assegura.
Como ela mesma relata no livro, Juliana Carvalho passou cinco anos da sua vida "assexuada" e foi no Sarah que conheceu o primeiro parceiro pós-lesão. Desde 2001 ela está em uma cadeira de rodas. "Eu vivi relações antes e depois de estar numa cadeira de rodas. O curioso é que, depois da lesão, tive um dos melhores orgasmos da minha vida. Tem muita mulher que anda, e nunca soube o que é isso. Mesmo com limitações, o tesão é o mesmo, a capacidade de dar e receber prazer também", assegura.
"Fazia sete meses que minha vida tinha dado uma grande virada. Da água pro rum. Sete meses que eu não caminhava, não jogava futebol, não tomava uma cerveja. Sempre acreditei que ficaria boa. Precisava acreditar nisso, e essa esperança vai morrer comigo. Foi ela que me manteve viva.
Eu sabia que tinha uma grande guerra pela frente, mas valorizava muito as batalhas vencidas. Era engraçado está ciente de tudo o que tinha passado, como se eu fosse uma criança, só que com plena consciência das minhas limitações. Lembro que com poucos meses antes eu não conseguia nem escovar os dentes ou abrir um zíper.
Eu sabia que tinha uma grande guerra pela frente, mas valorizava muito as batalhas vencidas. Era engraçado está ciente de tudo o que tinha passado, como se eu fosse uma criança, só que com plena consciência das minhas limitações. Lembro que com poucos meses antes eu não conseguia nem escovar os dentes ou abrir um zíper.
Após muita reflexão, descobri que era possível sobreviver a essa
experiência colocando em prática o sábio trio: fé, paciência e perseverança. “Fé,
porque se acreditarmos, a coisa acontece; paciência, porque depender dos outros
é um grande desafio, lesão medular é escola de humildade; e perseverança porque
nada cai do céu, e o esforço, por mais demorado que seja, traz a recompensa.”
Espero que gostem!
Beijo grande!
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