segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sexualidade, cinema e deficiência

A sexualidade de pessoas com deficiência, até bem pouco tempo, era tratada com a política do "avis struthio", termo usado em alusão ao avestruz: se eu não vejo, não existe e, portanto, não vamos falar sobre isso.

Para promover o efeito inverso e estimular o debate sobre o assunto, o psicólogo Thiago de Almeida e o psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Jr., ambos da USP (Universidade de São Paulo), acabam de lançar o livro "Sexualidade, Cinema e Deficiência" (LMP Editora).

Reunindo textos próprios e de outros 14 especialistas, os autores escolhem 13 filmes  como ponto de partida para discutir os diferentes aspectos relacionados à sexualidade dos portadores de deficiência, em  seu sentido mais amplo, e não restrito à genitalidade.

A partir de "Pequena Miss Sunshine", por exemplo, a obra traz à tona a erotização da infância. Com a análise de "Loucos de Amor", a história de um casal com Síndrome de Asperger (um tipo de autismo), Thiago de Almeida lembra que deficientes convivem com as mesmas dificuldades de relacionamento que todos nós enfrentamos.

  O livro tem o objetivo de derrubar alguns estigmas, especialmente no que se refere à deficiência mental. "Antigamente achava-se que deficiente mentais eram hipersexualizados, ou então assexuados. Hoje, sabemos que a adolescência chega para todos. Negar sua sexualidade apenas colabora para o surgimento de posturas inadequadas",

"Sexualidade, Cinema e Deficiência"
Autores: Francisco Baptista Assumpção Jr. e Thiago de Almeida
Editora: LMP Editora
Preço sugerido: R$ 44

Fonte: uol

5 comentários:

  1. "Se eu não vejo, não existe...! Credo!

    Excelente dica! Obrigada! Não conhecia, mas irei anotar e deixar na fila.

    Beijos!

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  2. Oiii Tani!!!
    Tbm achei super interessante, ainda não li, mais pretendo... hehe

    Beijos!!!!

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  3. Isabela17.7.10

    Isabela(RJ)

    Com certeza,comprarei o livro,pois deve ser
    muito interessante.Já cheguei a trabalhar com
    crianças especiais,e sei como funciona essas
    coisas.Quisera que que mais pessoas dessem mais
    atenção a esses temas.Mas de pouco em pouco,va_
    mos galgando os objetivos.Como a estórinha do Beija Flor,que tenta apagar um incêndio,pegando
    água de gota em gota,pelo menos ele estava fazendo a parte dele.Assim somos nós,de gota em gota chegaremos lá,temos que perseverar.Não sou deficiente mas visto a camisa,pela causa de todos.

    Bjks : Tuigue e Tani

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  4. Que bacana Isabela!!!!! Alguém que veste nossa causa, quem sabe daqui há alguns anos, esse "Mundinho" seja um pouco diferente...
    Bjos e volte quando quiser... :)

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  5. Anônimo29.10.10

    Sou deficiente trabalho com pessoas com deficiencia, e posso dizer que a humanidade não sabe nada dos seres humanos e os misterios da vida, pois posso dizer que os deficientes com quem me relaciono tem vidas iguais a de qualquer outro ser humano,a unica diferença são as oportunidades e discriminações que não são as mesmas, mas aos poucos o mundo está acordando mais ainda tem muito caminho a ser trilhadoParabenizo o livro como uma inciativa que ajudará destampar os olhos das pessoas

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